sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O LEQUE

Abro-me como um LEQUE colorido
ventilando na tez desnuda do leitor
a brisa doce da vida.
Sou este fino sopro traduzido em palavras
Alçando vôos nas asas da irrealidade.
Tenho ainda tanto a dizer
Tenho ainda tanto a sentir
Minha língua, átomo do meu sangue
EU agora, com trinta e poucos anos
Com saúde perfeita, nascido deste solo
Deste ar, deste ventre morno,
Celebro contigo o canto de mim mesmo
Grávido de sonhos, pleno de vida, sólida matéria
Quando leres estas linhas,
Eu que era invisível
Visível me terei tornado
Sob as vestes finas deste LEQUE...

Manaus, sexta feira 09.12.2010

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