quarta-feira, 23 de março de 2011

A PERNA IV - ELA FOI INCHANDO INCHANDO E INCHANDO COMO UMA JIBOA DEVORANDO SUA PRESA

No apartamento, M. fez transbordar seus cálices de bebida barata enquanto a Perna escolhia um pancadão pra tocar. E escolheu justamente o que M. mais gostava de ouvir: Ostéd nos infernos, de uma banda de rock do Paraguai. Tinham gostos muito parecidos. Parecia até que a Perna algum dia pertencera ao seu corpo; um membro querido seu. Mas isso já era absurdo demais. Madonna – completamente nua – desfilava pela casa seus setenta e um quilo de flacidez e banha. As pernas e coxas cobertas de alegres varizes por toda parte. As celulites pinicavam como estrelinhas travessas na imensidão da carne branca. Os peitões desmaiados. e AÍ MEU DEUS,aquela cicatriz horrivel de cesariana que partia do ventre á glote. Ainda sim, parecia capaz de provocar nele e na Perna, um espécie de desejo doentio ginasiano.
A Perna dirigiu-se á Madonna e a convidou para dançar. Ela dançou com a Perna uma dança estranha e sensual. Estirado no sofá, M. acendeu seu cigarro, tomou uma golada de sua bebida ordinária e puxou o seu pau para se masturbar. Precisava de algum jeito registrar aquilo tudo, mas estava ficando bêbado demais, de modo que as imagens foram ficando aos poucos difusas, dando-lhe a impressão de estar dentro de um sonho loucamente entorpecido. Foi então que a Madonna sugeriu o fist, e eles começaram a praticar um fist ás avessas, já que a Perna obviamente não possuía punhos, enfiando-se ela mesma na buceta da Madonna, e ela foi então inchando, inchando e inchando como uma jiboia devorando sua presa. Como se não bastasse, fez um sinalzinho com o indicador chamando M. e ordenando que ele metesse no seu cu. A chuva havia engrossado um pouco lá fora. Dava para ouvir o barulhão dela. M. ordenhou bem o seu pau e meteu no cu da Madonna. Ela tinha agora M. e a Perna. Estava agora preenchida e gritava como louca acompanhada da voz rouca dos trovões. M. metia no seu cu e depois em sua boca. Começava a gostar daquela porca e ela no afã do delírio os chamava de príncipes. Meteram e meteram por horas até M. gozar e tombar exausto para o lado. Mas não pensem que acabou aí não. M. tirou o seu pau pra fora e foi até o banheiro urinar. Urinou como um potrozinho. O pau ainda latejava. Foi quando ele ouviu uma voz:
_Em forma ainda, hein campeão! Virou-se e deu com a Perna escorada á porta. Havia acabado de sair de dentro da Madonna e ainda estava coberta de gosma.
_É, a gente faz o que pode. Disse M. orgulhoso dando aquela balançadinha clássica.
_Mesmo?
_Han han.
_Então me fode agora, meu rei! Mete em mim, vai! Disse a Perna com malícia.
_Não rola! Tentou passar mas a Perna bloqueou-lhe a passagem.
_Por que não rola?
_Essa tua necrose aí.
_Não é uma necrose. É um buraco,já disse.
_Mas não rola.
_Vai, mete só um pouquinho, vai! Encurralou M. no banheiro e o pau dele já estava duro de novo. A Perna tinha lá o seu poder de sedução e M. não resistiu, metendo seu pau no buraco da Perna. Ela deu um gemidinho profundo. M. pareceu gostar e foi metendo mais e mais fundo no buraco da Perna. Parecia bizarro, mais gostoso. Madonna apareceu de repente segurando um pepino bem grande. M. a viu pelo espelho mas não fez nada. Ela foi por trás dele e alisou sua bunda:
_Vai ficar gostoso assim. Foi o que ela disse enterrando de leve o pepino no cu de M. Agora ele fodia a Perna e Madonna fodia ele com o pepino. Ela enterrou o pepino até o fundo e M. viu estrelas explodindo.
Então M. desmaiou.

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